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Manifestações clínicas

   Devido às suas propriedades carcinogéneas e fibrinogénicas, o amianto é causador de diversas patologias relacionadas com o sistema respiratório, tendo este sido classificado como carcinogéneo para o ser humano pela IARC (International Agency for Research on Cancer) [8].

   Todas as manifestações clínicas resultantes da exposição ao amianto, surgem, em regra, cerca de 15 a 40 anos após a primeira exposição. Deste modo este continua a ser um problema de elevada relevância pois embora o uso de amianto tenha sido banido em vários países industrializados, muitos trabalhadores continuam a ser expostos ao mineral em locais onde ainda não foi removido ou em trabalhos de remoção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 107 000 pessoas morrem por ano por doenças resultantes da exposição ao amianto [10].

   Os tipos de cancro mais comuns e associados aos indivíduos expostos às fibras de amianto são o mesotelioma, cancro do pulmão, asbestose e doença pleural benigna. De uma forma geral estas doenças são iniciadas por lesão das células epiteliais e mesoteliais pelas finas fibras de amianto inaladas levando à formação de espécies reativas de oxigénio (ROS) [9].

   Mais recentemente, têm vindo a associar-se outras patologias à exposição ao amianto, como o cancro da laringe, cancro do ovário, cancro colorretal e cancro do estômago, no entanto esta relação não está totalmente descrita e comprovada [10].

Asbestose

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