A palavra asbesto, outra desgnação de amianto, tem origem grega e significa indestrutível, inextinguível. Os primeiros relatos da sua utilização pelo homem surgem por volta do ano 4000 A.C, na Grécia, sendo usados nos pavios de tochas  e na fabricação de porcelanas. No Egipto antigo, os faraós, após a morte, eram envoltos em tecidos feitos de amianto.

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   Relativamente à história em Portugal, a primeira referência provém do Brasil (quando este era colónia de Portugal) em 1745, não havendo grande informação sobre tal. Foi a 1898 que se reconheciam as primeiras minas de amianto em Trás-os-Montes, que não foram exploradas devido à dificuldade do transporte. Então explorou-se outra mina, já a céu aberto, em Arado do Castanheiro, em Évora, com amianto dos dois grupos já falados anteriormente. Esta exploração prolongou-se pelo século XX e manteve-se até 1970, e foi a mais importante das minas do género em Portugal [4].

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   A produção no país era reduzida entre as décadas de 40 e 50 no século XX, encontrando-se entre as 12 e as 414 toneladas. Descobriu-se em Moçambique o crisótilo (Macequece) em 1929 e a atofilite (Chimoio) em 1953. Entretanto construiu-se uma fábrica neste mesmo país em 1949 que produzia vários materiais para a construção civil provenientes de exploração deste mineral. Em Portugal, explorou-se o amianto em Bragança entre os anos 40-60 que tinha essencialmente tremolite e crisótilo. Em 1980, as fábricas portuguesas que incidiam sobre o negócio do amianto tinham muito “sucesso” pois era um negócio bastante rentável [4].

   Entretanto, quando começou a haver pressão da Europa sobre os malefícios do amianto estas fábricas começaram a fechar. Sabe-se que no nosso país existem 600.000 hectares de cimento com amianto mas não se sabe onde está o mais friável. Existem cerca de 115.000 toneladas de amianto em Portugal [4].

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