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doença pleural benigna

    Alterações patológicas benignas da pleura podem incluir a formação de placas pleurais, efusão pleural e espessamento pleural difuso. O termo benigno refere-se apenas a um processo não maligno, pois estas doenças podem ser associadas a significativa morbilidade [22].

 

 

   

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    No entanto a formação destas placas parece não ter uma relação direta com a concentração de exposição ao amianto e não há evidências de qualquer relação com o tabagismo [23].

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   O crescimento descontrolado destas placas pleurais leva a um processo de fibrose e consequentemente espessamento pleural difuso que é caraterizado por dor torácica e declínio na capacidade respiratória [24]. 

    As placas pleurais constituem espessamentos localizados da pleura parietal, lisos e esbranquiçados. As fibras de amianto ao atingirem a pleura via sistema linfático, com contribuição da movimentação respiratória, geram pressão e lesões no espaço pleural promovendo uma reação inflamatória local com reorganização e formação de placas. Estas têm um crescimento lento, sendo normalmente bilaterais e podem ser observadas por radiografia do tórax. Microscopicamente são constituídas por tecido conjuntivo e colagénio, com poucas células e alguns depósitos de cálcio, apresentando raramente fibras de amianto.

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   Efusão pleural refere-se à acumulação de líquido na cavidade pleural causando dificuldades respiratórias. Por si só esta efusão não é fatal, podendo resolver-se espontaneamente em 3 ou 4 meses, no entanto há uma elevada probabilidade de recorrências levando a uma situação crónica [25,26].

Então qual é o mecanismo de toxicidade?

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